Sobre a situação na Ucrânia

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Perante a recente e dramática evolução da situação na Ucrânia, o PCP expressa a sua condenação pelo autêntico golpe de estado levado a cabo pelos sectores mais reaccionários da oligarquia ucraniana com o apoio do imperialismo, após meses de desestabilização e de escalada de violência, desencadeadas após o anúncio da suspensão da assinatura do acordo de associação com a União Europeia em Novembro passado.

Os acontecimentos evidenciam a instrumentalização por parte das potências imperialistas da NATO – concertadas com as classes dominantes na Ucrânia – do profundo descontentamento acumulado entre os trabalhadores e amplas camadas da população, resultante do desastre social e económico da restauração do capitalismo na Ucrânia nas últimas duas décadas.

O PCP denuncia e condena a brutal ingerência e desestabilização dos EUA, da UE e da NATO na situação interna da Ucrânia que – promovendo e apoiando as forças de extrema-direita, neonazis e xenófobas e fomentando o exacerbar de tensões, de divisões e clivagens –, visa assegurar o domínio político, económico e militar deste imenso país, de forma a avançar na sua escalada de tensão e estratégia de confronto com a Federação Russa, realidade que representa uma acrescida ameaça à segurança e à paz na Europa e no Mundo.

O PCP alerta para o real significado e perigos que representam o avanço das forças de extrema-direita e de cariz fascista e neonazi na Ucrânia – no que constitui uma séria ameaça à democracia, aos direitos e liberdades e à própria integridade e soberania do país –, assim como chama a atenção para projectos que a pretexto da “ajuda externa” procuram impor gravosas condições económicas e políticas.

O PCP denuncia e rejeita a campanha e as acções anticomunistas e expressa a sua mais veemente condenação dos ataques perpetrados contra os militantes, dirigentes e sedes do Partido Comunista da Ucrânia, assim como das tentativas para limitar ou mesmo ilegalizar a actividade do Partido Comunista da Ucrânia.

O PCP reafirma a sua solidariedade aos trabalhadores e ao povo ucraniano, assim como ao Partido Comunista da Ucrânia e a todos os militantes e simpatizantes comunistas ucranianos e à sua luta em prol da paz, do bem-estar social, da soberania e independência da Ucrânia.

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

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Encontro de Democratas do Alentejo – Defender a Constituição, Promover a Educação e a Cultura – Évora 30 de Novembro – CONVITE

Encontro de Democratas do Alentejo – Defender a Constituição, Promover a Educação e a Cultura – Évora 30 de Novembro – CONVITE

Em Dezembro de 2011, um grupo de 24 personalidades decidiu lançar um Apelo a todos os democratas e patriotas para que manifestassem a sua opinião e para que inscrevessem, como um imperativo nacional da sua intervenção cívica e política, a denúncia e a rejeição do programa que nos está a ser imposto (informação completa em https://sites.google.com/site/emdefesadeumportugalsoberano/home). O Apelo foi subscrito por mais de 1000 cidadãos, oriundos das mais variadas áreas profissionais, políticas, sociais, culturais e religiosas.
Em resposta ao curso de evolução da vida nacional e reflectindo a opinião e vontade de subscritores e apoiantes desse Apelo, desde então realizaram-se seis debates temáticos em várias regiões do País que culminaram com a realização de uma Conferência Nacional no passado mês de Fevereiro, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, iniciativas que contaram com mais de 600 participações.
No Manifesto ao Povo Português, aprovado na Conferência, pode ler-se: «Nós acreditamos em Portugal e nos portugueses que deram “novos mundos ao mundo”, nos portugueses que não abdicam de fazer a sua própria História e não admitem que outros a façam por eles. Nós continuamos a alimentar o sonho de um Portugal soberano e desenvolvido onde valha a pena viver. “Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida.” Mas nós acreditamos que quando um homem sonha um sonho assim, “o mundo pula e avança”. Por isso convocamos todos os democratas a intervir para tornar o sonho realidade. E o trabalho urge, porque quem espera nunca alcança.»
Porque são cada vez mais os portugueses que, compreendendo o nexo estreito entre a democracia e a soberania nacional, estão dispostos a lutar por ambas, fazendo da Constituição da República Portuguesa a bandeira da sua luta, os primeiros subscritores do Apelo decidiram e propõem dar um novo passo na mobilização dos portugueses convocando a realização de uma grande «Convenção Democrática Nacional» a realizar a 8 de Dezembro, em Lisboa.
Será uma Convenção aberta à participação individual com o objectivo de discutir e formular um compromisso para a urgente mudança de rumo na vida e para o futuro do nosso país. Para a preparação da Convenção estão a fazer-se sessões temáticas em vários pontos do país, realizando-se no dia 30 de Novembro, em Évora, uma sessão pública sobre a Educação e a Cultura.
Apelamos por isso a todos os democratas e patriotas, para que manifestem a sua opinião e para que inscrevam, como imperativo patriótico da sua intervenção cívica e política, a denúncia e a rejeição do programa que está a ser imposto. A Constituição da República Portuguesa estabelece que todos têm direito à educação e à cultura, que o Estado promove a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural e a articulação da política cultural com as demais políticas sectoriais.
Defender a cultura, a sua promoção e fruição, é defender a soberania e independência nacionais, é defender 900 anos de história de um povo que não se submeteu e lutou pela liberdade e a democracia, é lutar pelos direitos liberdades e garantias e pela melhoria das suas condições de vida, é lutar pela promoção da cultura.
A Comissão dinamizadora da Convenção Democrática Nacional no Alentejo, convida-o(a) para participar na sessão pública sobre a Cultura nas suas várias vertentes “Defender a Constituição, Promover a Educação e a Cultura – Encontro de Democratas do Alentejo”, a realizar, em Évora, no dia 30 de Novembro, sábado, às 14h00, no Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende.
Saudações democráticas,
A Comissão dinamizadora da Convenção Democrática Nacional no Alentejo – “Por um Portugal Soberano e Desenvolvido”
Telef: 961164478
Associação Cultural de Santiago do Cacém
Associação Povo Alentejano
Centro Dramático de Évora – CENDREV
Cooperativa Cultural Alentejana
Grupo de Teatro Fórum de Moura
Trilho – Associação para o Desenvolvimento Rural

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