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até
que a morte
me leve
lutarei
lutarei
por tudo aquilo
em que
acredito
até
que a morte
me leve
viverei
.
vivendo
que
coisa outra
me resta
senão
lutar
que
outra coisa
nos resta
senão
viver
viver
único meio
de poder(mos)
lutar
lutar
única forma
de estar(mos)
vivo(s)
viver
lutando!
vivamos
então!
lutemos
pois!
até
ao
fim!
sejamos
dignos
da nossa condição
de
humanos
Filipe Chinita – 2010
Outras obras:
Gente povo todo o dia
Cantata pranto e louvor
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este pequeno texto considerem-no um poema em construção que podeis modificar e acrescentar a vosso belo prazer. talvez daqui possa surgir um outro texto, melhor e mais colectivo.
abraço a todos os que me tem dirigido boas palavras através deste espaço de encontro. mas podeis também fazer criticas, sugestões que melhorem os poemas, acrescentando até propostas de modificação aos mesmos, que terei ou não em conta. abraço. sempre obrigado a este nosso blog e a todos os que o procuram.
Olá amigo e camarada lutador, estou plenamente de acordo com o teu texto, porque é fácil de compreender por toda agente. Tem pouco vocabulário,grande poder sintese, e bastante eficaz, bravo chamen-lhe o que quizerem, poema ou texto pouco importa, o mais importante é a mensagem, e esta está lá, com todo o seu explendor!
Mais uma vez obrigado pela sabedoria em atingir tanta tanta gente tão fácilmente!Parece fácil, com a história do ovo de Colombo…
Um grande abraço, e até sempre…
Sid
Lembra-me o quanto a vida é frágil e efémera. O quanto é nobre o percurso de quem a atravessa
lutando por um mundo melhor. Obrigada por esta canção/poema
Ao/acontecer. daremos um passo atrás
Fim!Será o deles,ao fazer-se a revolução
Sejamos/sindicalizados, unidos e organizados
Dignos/de ser-mos membros do partido
Da nossa condição/ de bem humilhados
De/facto ter opção, só faz sentido
Humanos/sim, pelos direitos roubados!!!
Sid
camaradas escrevi o texto na integra e só aparece a parte que não entrou no primeiro texto! Não sei se é possível recuperá-lo?
Sid
Até/que venha o novo dia
Que a morte/me escolha
Me leve/de forma tardia
Lutarei/sempre contra a rolha!
Lutarei/pelo que considero justo
Por tudo aquilo/que faz falta
Em que/nos provoca o susto
Acredito/que derrotaremos esta malta!
Até/que o movimento seja enorme
Que a morte/ não nos meta medo
Me leve/para acabar com a fome
Viverei/que não me toquem com um dedo!
Vivendo/daremos sentido à vida
Que a malta/não desmoreça no lutar
Coisa/muito importante e querida
Me resta/a vida, a luta e trabalhar
Senão/ficaremos de forma estarrecida
Lutar/é a forma de viver e protestar!
Que/nunca nos falte a coragem
Outra Coisa/não seria de esperrar
Me resta/ a luta para acabar com a voragem
Senão/ainda acabarão por nos escravizar
Viver/lutar e não admitir esta voragem!
Viver/sim, mas com dignidade
único meio/de fazer sentir a esta canalha
De poder-mos/dignificar esta sociedade
Lutar/com amor, pelo social de quem trabalha!
Lutar/porque não nos resta outra opção
Única forma/de justificar a existência
De estar-mos/bem com a nossa multidão
Vivos/humilhados, exaustos mas, com inteligência
Viver/travando sempre a exploração
Lutando/com cabeça e sem demência!
Vivamos/de cabeça levantada
Então/que esta luta vá até ao fim
Lutemos/unidos, com clareza, estruturados
Pois!Que venha o dia, que deixe de ser assim!
Até/ que nos falte a imaginação
Ao/acontecer daremos um passo atrás
Fim!/Será o deles, em caso de revoluçâo!
A vida é luta para os revolucionários e a luta é entao vida com mais vida, porque com mais sentido. Uma vida revolucionária sao mil lutas, pequenas e grandes, com derrotas e vitórias, mas sem perder o rumo, sempre, na senda das causas justas para um mundo melhor para todos, combatendo o bom combate, até à vitória..
O poema/canção de Filipe Chinita é tão promordial quanto o texto que vem colocado no final e que é uma autêntica abertura e não é necessário referir o porquê, basta ver o efeito de “construção” que permitiu, como se o conhecimento de um poema/canção levasse ao conhecimento próprio seu do poeta e seu do leitor.FDC
E desta poesia pura,verdadeira,que pode abrir coraçoes, dar novo elenco ao comportamento humano
dando um novo sentido à vida que muitos nos querem roubar mas a força da razao acabara um dia por vencer.
J.R.
se eu fosse músico faria uma música para esta canção/poema
se fosse cantora, a cantaria
dela se faria uma peça de teatro
mas como sou apenas eu
leio releio,divulgo te onde não chegas
“as palavras são uma arma”
tão presentes tão necessárias.
Obrigada pelo legado que nos vais deixando
pela verdade e força que emanam.
abraço
ana isabel
fiquei enternecida, quando nos dás o teu poema e nos dizes.”podeis modificar ou acrescentar a vosso prazer ,talvez daqui possa surgir um outro texto, melhor e mais colectivo.”
canção/poema
a tua poesia entra no coração como um afago de um (abraço)
obrigado pela partilha dos teus poemas!
beijinho
ester cid
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