6 comentários a “A escandalosa realidade portuguesa na UE”
Estamos diante da ponta do icebergue.
Os interesses da União Europeia estarão sempre salvaguardados, pelos países que defendem um interesse não tão comum. De união, a Europa tem muito pouco.
O governo insiste em fazer o que bem entende, indo contra a democracia. Neste barco, nem todos remamos para o mesmo lado.
Fiquemos pois, resignados.
Caminhamos a passos largos para mais uma hecatombe de proporções mundiais. O capitalismo faliu sim, mas vai ser enterrado com muitos milhões de vitimas da sua ganância.
No horizonte a história cíclica faz começar a nascer uma nova e terrifica aurora, uma aurora com cores e cheiros que só no século XX se apresentou ao mundo 2 vezes:
A 1ª aurora ocorreu em 28 de Julho de 1914 e durou até 11 de Novembro de 1918, implicou mais de 29 milhões de mortos.
A 2ª aurora ocorreu oficialmente de 1 de Setembro de 1939 e durou até 2 de Setembro de 1945, implicou mais de 50 milhões de mortos.
Acredita-se que esta 3ª guerra, possa vir a ser muito mais longa e tremendamente letal para mais de 200 milhões de pessoas por todo o mundo, em especial no mundo ocidental, será não uma guerra atómica como tanto se fez crer mas uma guerra do vale tudo e essencialmente uma guerra de terror e terrorismo pela mão das grandes potencias, onde o capitalismo fez lar e último reduto, combatendo aquilo que por si também apelida de terroristas, que afinal mais não são que aqueles que combatem o terror assassino capitalista que ao longo de mais de 100 anos se alimentou do sangue, carne e vida das pessoas que o foram alimentando à custa do seu trabalho e consequente exploração.
A guerrilha, a guerra bacteriológica, a injustiça e o assassinato andará nas ruas, não poupará ninguém, não esperem encontrar soldados perfilados uns contra os outros, mas sim vultos na penumbra da destruição de uma contra informação mediática, manobrada pela minoria poderosa e detentora de um sistema que vai tentar sobreviver, mesmo quando para ele tudo estará perdido, assassinarão só pelo prazer de assassinar, homens, mulheres, velhos e crianças, que não aceitarem com resignação a sua condição ainda que maioritária, de vassalos e escravos de um sistema caduco que faz permanecer o povo na ilusão de ter direitos, mas na realidade só tem obrigações e deveres.
O único uniforme que iremos ver é o dos lacaios e obedientes cães de fila que fomentarão uma chamada justiça capitalista, que em tudo ultrapassará as próprias SS de Himmler.
Eles irão até ao fim.
Seremos nós capazes de também ir até ao fim….DELES?
“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e
sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de
vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a
energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as
moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem
onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é
bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo
misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa
morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não
descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter,
havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em
pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da
mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política
portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos,
absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de
quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação
unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer
dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo
ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras,
idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e
não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no
parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.”
Guerra Junqueiro, 1896
Estamos diante da ponta do icebergue.
Os interesses da União Europeia estarão sempre salvaguardados, pelos países que defendem um interesse não tão comum. De união, a Europa tem muito pouco.
O governo insiste em fazer o que bem entende, indo contra a democracia. Neste barco, nem todos remamos para o mesmo lado.
Fiquemos pois, resignados.
Caminhamos a passos largos para mais uma hecatombe de proporções mundiais. O capitalismo faliu sim, mas vai ser enterrado com muitos milhões de vitimas da sua ganância.
No horizonte a história cíclica faz começar a nascer uma nova e terrifica aurora, uma aurora com cores e cheiros que só no século XX se apresentou ao mundo 2 vezes:
A 1ª aurora ocorreu em 28 de Julho de 1914 e durou até 11 de Novembro de 1918, implicou mais de 29 milhões de mortos.
A 2ª aurora ocorreu oficialmente de 1 de Setembro de 1939 e durou até 2 de Setembro de 1945, implicou mais de 50 milhões de mortos.
Acredita-se que esta 3ª guerra, possa vir a ser muito mais longa e tremendamente letal para mais de 200 milhões de pessoas por todo o mundo, em especial no mundo ocidental, será não uma guerra atómica como tanto se fez crer mas uma guerra do vale tudo e essencialmente uma guerra de terror e terrorismo pela mão das grandes potencias, onde o capitalismo fez lar e último reduto, combatendo aquilo que por si também apelida de terroristas, que afinal mais não são que aqueles que combatem o terror assassino capitalista que ao longo de mais de 100 anos se alimentou do sangue, carne e vida das pessoas que o foram alimentando à custa do seu trabalho e consequente exploração.
A guerrilha, a guerra bacteriológica, a injustiça e o assassinato andará nas ruas, não poupará ninguém, não esperem encontrar soldados perfilados uns contra os outros, mas sim vultos na penumbra da destruição de uma contra informação mediática, manobrada pela minoria poderosa e detentora de um sistema que vai tentar sobreviver, mesmo quando para ele tudo estará perdido, assassinarão só pelo prazer de assassinar, homens, mulheres, velhos e crianças, que não aceitarem com resignação a sua condição ainda que maioritária, de vassalos e escravos de um sistema caduco que faz permanecer o povo na ilusão de ter direitos, mas na realidade só tem obrigações e deveres.
O único uniforme que iremos ver é o dos lacaios e obedientes cães de fila que fomentarão uma chamada justiça capitalista, que em tudo ultrapassará as próprias SS de Himmler.
Eles irão até ao fim.
Seremos nós capazes de também ir até ao fim….DELES?
Ouss
Master Sensei San
Pingback: PCP anacrónico « Fala Ferreira
Não a iríamos perder!
JÁ A PERDEMOS!
Basta ver o que se passa com o orçamento.
Isto é uma nação de tanga e sem qualquer soberania.
GUERRA JUNQUEIRO escreveu, em 1896
Haverá algum engano na data?
“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e
sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de
vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a
energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as
moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem
onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é
bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo
misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa
morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não
descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter,
havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em
pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da
mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política
portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos,
absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de
quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação
unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer
dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo
ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras,
idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e
não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no
parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.”
Guerra Junqueiro, 1896
BRASIL – Mayara Petruso no Twitter : Ministério Público Federal investiga denúncia de racismo: http://t.co/ePEz52N